Corsino António Fortes

( 14 Fevereiro 1933 - 24 Julho 2015 )
  • Literatura
  • poesia
  • político
Corsino Fortes

Corsino António Fortes, nasceu a 14 de fevereiro de 1933 na zona mais pobre do Mindelo, na ilha de São Vicente, Corsino António Fortes ficou órfão quando ainda andava na escola. Teve de trabalhar, como ferreiro e depois em escritórios por 4$ ao dia.

A poesia tornou-se pública na sua vida, em 1957, quando saíram os seus primeiros poemas no jornal do 3º Ciclo Liceal. Licenciou-se em Direito, pela Universidade de Lisboa em 1966, onde viveu na Casa dos Estudantes do Império. Já em Angola, como juiz do Tribunal de Benguela e Luanda, não permitiu que os papéis judiciais o afastassem da poesia. E aí, militante do PAIGC  (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) na clandestinidade, usou a escrita para lutar contra o domínio colonialista. Os seus poemas apareceram nos anos 1960 em algumas publicações como a revista Claridade ou a antologia Modernos Poetas Caboverdianos. Mas só lançou o seu primeiro livro em 1974, Pão & Fonemas, que com Árvore & Tambor Editores em 1986 e Pedras de Sol & Substância  (2001) formou A Cabeça Calva de Deus. A trilogia conta a saga do povo para a liberdade.

Integrou vários governos na república de Cabo Verde, tendo sido o primeiro embaixador cabo-verdiano em Portugal, em 1975.

Presidiu à Associação dos Escritores de Cabo Verde (2003-2006). As obras como Pão e Fonema ou Árvore e Tambor expressam uma nova consciência da realidade cabo-verdiana e uma nova leitura da tradição cultural daquele arquipélago.

Corsino António Fortes, nasceu a 14 de fevereiro de 1933 na zona mais pobre do Mindelo, na ilha de São Vicente, Corsino António Fortes ficou órfão quando ainda andava na escola. Teve de trabalhar, como ferreiro e depois em escritórios por 4$ ao dia.

A poesia tornou-se pública na sua vida, em 1957, quando saíram os seus primeiros poemas no jornal do 3º Ciclo Liceal. Licenciou-se em Direito, pela Universidade de Lisboa em 1966, onde viveu na Casa dos Estudantes do Império. Já em Angola, como juiz do Tribunal de Benguela e Luanda, não permitiu que os papéis judiciais o afastassem da poesia. E aí, militante do PAIGC  (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) na clandestinidade, usou a escrita para lutar contra o domínio colonialista. Os seus poemas apareceram nos anos 1960 em algumas publicações como a revista Claridade ou a antologia Modernos Poetas Caboverdianos. Mas só lançou o seu primeiro livro em 1974, Pão & Fonemas, que com Árvore & Tambor Editores em 1986 e Pedras de Sol & Substância  (2001) formou A Cabeça Calva de Deus. A trilogia conta a saga do povo para a liberdade.

Integrou vários governos na república de Cabo Verde, tendo sido o primeiro embaixador cabo-verdiano em Portugal, em 1975.

Presidiu à Associação dos Escritores de Cabo Verde (2003-2006). As obras como Pão e Fonema ou Árvore e Tambor expressam uma nova consciência da realidade cabo-verdiana e uma nova leitura da tradição cultural daquele arquipélago.

Autoria/Fonte
Wikipédia

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