Identidade

“A história do nosso Arquipélago indica-nos que somos uma entidade criada do exterior e para o servir. Sobrevivemos no âmago das ilhas, contra ventos e marés, mas estávamos (estamos) voltados para fora. E, porque éramos conduzidos de longe, em função de interesses que não eram os nossos, porque fomos votados ao esquecimento, ao ostracismo, porque somos vítimas de um sistema que só contribuiu, largamente, para a nossa alienação, enquanto povo com identidade própria, mister se torna que nos debrucemos sobre nós próprios, identificando-nos com as nossas verdadeiras raízes culturais sem complexos quaisquer. Ao Cabo-verdiano urge conhecer e apropriar-se da sua história; precisa valorizar os aspetos positivos da sua cultura, cimento da Nação que somos e esteio da unidade nacional; precisa erradicar a alienação assumindo por inteiro e sem rebuço a sua dimensão histórico-cultural.”

“A história do nosso Arquipélago indica-nos que somos uma entidade criada do exterior e para o servir. Sobrevivemos no âmago das ilhas, contra ventos e marés, mas estávamos (estamos) voltados para fora. E, porque éramos conduzidos de longe, em função de interesses que não eram os nossos, porque fomos votados ao esquecimento, ao ostracismo, porque somos vítimas de um sistema que só contribuiu, largamente, para a nossa alienação, enquanto povo com identidade própria, mister se torna que nos debrucemos sobre nós próprios, identificando-nos com as nossas verdadeiras raízes culturais sem complexos quaisquer. Ao Cabo-verdiano urge conhecer e apropriar-se da sua história; precisa valorizar os aspetos positivos da sua cultura, cimento da Nação que somos e esteio da unidade nacional; precisa erradicar a alienação assumindo por inteiro e sem rebuço a sua dimensão histórico-cultural.”

Autoria/Fonte

Daniel Pereira (Historiador)

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