Celina Pereira

( Nasceu em 1945 - 17 de Dezembro de 2020 )
  • Música
Celina Pereira

Natural da Ilha da Boa Vista em Cabo Verde, Celina Pereira seguiu com a sua família para a ilha de S. Vicente quando contava apenas, seis anos de idade. Da sua família herdou a veia artística. O seu avô paterno, pai de 17 filhos e padre católico, era filólogo, poeta, músico e pintor. Um homem que soube transmitir a sua enorme sabedoria e talento aos seus filhos.



Celina Pereira, menina de 8 anos, começou a cantar como solista do orfeão, na igreja protestante. Seguiu-se o “Eden Parque”, no Mindelo, e os seus Serões para Trabalhadores, sempre às escondidas do pai. A sua primeira atuação profissional foi em 1968, com 25 anos, a convite do Grupo Ritmos Cabo-Verdianos. Seguiram-se os convites de Bana para actuações nos saraus que organizava.



Em Portugal, a sua primeira atuação na televisão foi no programa “Arroz Doce” de Júlio Isidro, onde conheceu Eunice Muñoz e Marina Mota que atuavam como residentes. Isto, por ocasião da promoção do disco “Mar Azul - Cantá Mudjers”, resultante do 1º Festival de Vozes Femininas, organizado pela OMCV - Organização das Mulheres de Cabo Verde.



Desde sempre preocupada com as questões da preservação da memória coletiva e, consequentemente, da própria identidade do povo cabo-verdiano, Celina Pereira vem cumprindo, desde o seu primeiro LP "Força di Crêtcheu", a aventura de tentar recuperar a riqueza e diversidade da cultura musical do povo cabo-verdiano.



Com pesquisas e recolhas efetuadas em Cabo Verde e na diáspora cabo-verdiana espalhada pelo mundo, Celina Pereira tem recuperado mazurcas, cantigas de casamento e mornas, cantigas de roda, lunduns, choros, lenga-lengas e toadas rurais e possibilitado a salvaguarda destes temas.



Celina Pereira tem ainda desenvolvido atividade permanente em diversas áreas da comunicação, nomeadamente como jornalista de rádio e contadora de estórias, atividade iniciada em liceus e escolas de Boston, Massachussets, USA, desde 1990.



Com uma imagem marcante, olhos verdes e olhar penetrante, Celina diz que é uma mulher exigente e orgulhosa. Inteligente e culta, é com grande empenho e dedicação que abraça os seus projetos e com muita garra que luta por eles. O céu é o seu único limite e a rosa amarela a sua flor preferida.

Natural da Ilha da Boa Vista em Cabo Verde, Celina Pereira seguiu com a sua família para a ilha de S. Vicente quando contava apenas, seis anos de idade. Da sua família herdou a veia artística. O seu avô paterno, pai de 17 filhos e padre católico, era filólogo, poeta, músico e pintor. Um homem que soube transmitir a sua enorme sabedoria e talento aos seus filhos.



Celina Pereira, menina de 8 anos, começou a cantar como solista do orfeão, na igreja protestante. Seguiu-se o “Eden Parque”, no Mindelo, e os seus Serões para Trabalhadores, sempre às escondidas do pai. A sua primeira atuação profissional foi em 1968, com 25 anos, a convite do Grupo Ritmos Cabo-Verdianos. Seguiram-se os convites de Bana para actuações nos saraus que organizava.



Em Portugal, a sua primeira atuação na televisão foi no programa “Arroz Doce” de Júlio Isidro, onde conheceu Eunice Muñoz e Marina Mota que atuavam como residentes. Isto, por ocasião da promoção do disco “Mar Azul - Cantá Mudjers”, resultante do 1º Festival de Vozes Femininas, organizado pela OMCV - Organização das Mulheres de Cabo Verde.



Desde sempre preocupada com as questões da preservação da memória coletiva e, consequentemente, da própria identidade do povo cabo-verdiano, Celina Pereira vem cumprindo, desde o seu primeiro LP "Força di Crêtcheu", a aventura de tentar recuperar a riqueza e diversidade da cultura musical do povo cabo-verdiano.



Com pesquisas e recolhas efetuadas em Cabo Verde e na diáspora cabo-verdiana espalhada pelo mundo, Celina Pereira tem recuperado mazurcas, cantigas de casamento e mornas, cantigas de roda, lunduns, choros, lenga-lengas e toadas rurais e possibilitado a salvaguarda destes temas.



Celina Pereira tem ainda desenvolvido atividade permanente em diversas áreas da comunicação, nomeadamente como jornalista de rádio e contadora de estórias, atividade iniciada em liceus e escolas de Boston, Massachussets, USA, desde 1990.



Com uma imagem marcante, olhos verdes e olhar penetrante, Celina diz que é uma mulher exigente e orgulhosa. Inteligente e culta, é com grande empenho e dedicação que abraça os seus projetos e com muita garra que luta por eles. O céu é o seu único limite e a rosa amarela a sua flor preferida.

Autoria/Fonte
cvmagazine.info

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