Vinhos do Fogo já podem ter certificado de Denominação de Origem e Indicação Geográfica

Os resultados do projecto piloto “Denominação de Origem” dos vinhos produzidos na ilha do Fogo (Vinho Chã, Sodade e Maria Chaves) são conhecidos hoje na capital.

Esta terça-feira,19, foram apresentados os resultados finais do projecto-piloto “Denominação de Origem” dos vinhos produzidos na ilha do Fogo (Vinho Chã, Sodade e Maria Chaves).

A iniciativa do Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual – IGQPI conta com a parceria da OMPI-Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em estreita colaboração com a Direção Geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária (DGASP) e visa valorizar esse produto genuinamente nacional, que é o vinho do Fogo.

Este encontro, que decorreu num dos hotéis da capital, visou a partilha e socialização dos resultados como forma de dar a conhecer também os conceitos de “Denominação de origem” (DO) e “Indicação Geográfica” (IG), assim como a importância e impacto dessas denominações na valorização dos produtos.

Segundo uma nota do IGQPI, o projecto teve a duração de 12 meses e culmina agora com a socialização dos resultados e apresentação dos conceitos de Denominações de Origem e Indicações Geográficas.

Conforme a mesma fonte, a DO “constituí um dos ativos da propriedade industrial” e é uma “importante ferramenta na proteção e na promoção de áreas geográficas relacionadas a produtos específicos”.

A proteção através das DO’s têm por objetivo agregar valor aos vinhos produzidos na ilha do Fogo, tendo em conta que se trata de um produto com características únicas, cuja matéria prima é cultivada numa região específica.

Características que fazem com que esse produto seja reconhecido como uma DO ou IG, contribuindo assim, para a melhoria das condições socioeconómicas das famílias, do sector empresarial e da própria ilha.

O uso não autorizado das DO's pode ser considerado como ilícito criminal à luz do Código da Propriedade Industrial aprovado pelo Decreto-Legislativo nº 4/2007 de 20 de agosto.

Durante o encontro os produtores puderam fazer os primeiros pedidos de registo para proteção das DO’s: “Vinho do Fogo” e “Vinho Chã das Caldeiras”.

Fonte: A Nação

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