Governo quer janela única de comércio externo que permita desembaraço alfandegário em 24 horas no máximo

O ministro das Finanças, Olavo Correia disse hoje, na Cidade da Praia, que o Governo vai criar uma janela única de comércio externo para que todo o desembaraço alfandegário se faça em vinte quatro horas no máximo.

“Estamos a trabalhar para criar um ecossistema bom. Existem problemas hoje ao nível do desembaraço alfandegário no seu todo”, informou o ministro a propósito desta e outras preocupações manifestadas pelos responsáveis da empresa Importex, durante uma visita às suas instalações.

Em relação às alfândegas em si, “está-se relativamente bem, em termos de tramitação eletrónica”. “Estamos a falar de todo o desembaraço alfandegário que envolve a Enapor, os Ministérios da Saúde, da Economia, esclareceu o ministro.

“Também existem disparidades a nível dos custos de frete que queremos tratar para que possamos criar um ecossistema que não penalize as demais ilhas de Cabo Verde. Queremos que todas as ilhas sejam tratadas da mesma forma”, sublinhou Olavo Correia.

O ministro das Finanças disse ainda que o Governo está a trabalhar no sentido de “criar um ecossistema ao nível dos transportes aéreos marítimos e terrestres, do financiamento e uma burocracia pública que seja amiga” do empresário, do empreendedor, das empresas e das pessoas.

“O que faz Cabo Verde desenvolver são as empresas que conseguem inovar, produzir, expandir o negócio, gerar emprego, rendimentos e competir no mercado cabo-verdiano e internacional”, afirmou o ministro em declarações aos jornalistas, no final da visita.

Para o ministro, “as empresas são ilhas sociais num oceano de mercados que têm uma responsabilidade social enorme. As empresas são os trabalhadores, os clientes, os fornecedores, os credores, o Estado. As empresas têm de criar valores para todas estas entidades. E isso será possível só se ela for bem gerida”.

Na ocasião, Olavo Corria reafirmou o compromisso do Governo em criar todas as condições para que “os empresários responsáveis com boa capacidade de gestão e inovação tenham as melhores condições para poder fazer de Cabo Verde um país melhor e mais desenvolvido”.

O ministro destacou ainda o papel das empresas nacionais na construção e no desenvolvimento de Cabo Verde.

Fonte: InforPress

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