Cabo Verde regista taxa de inflação de -1,3% em outubro

A variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC) dos últimos 12 meses em Cabo Verde situou-se, em outubro último, em -1,3%, valor inferior ao registado no mês anterior, em 0,1%, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte estatística.

Conforme os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), também a taxa de variação homóloga registada pelo IPC no mês passado fixou-se em -1,3%, valor inferior em 0,8% ao registado em setembro de 2016 que foi de 0,7%, ou seja valor superior ao registado no mês anterior, em 0,6%.

Os valores negativos mais expressivos que contribuíram para a variação do IPC total registaram-se nas classes dos produtos alimentares e de bebidas não alcoólicas (-1,2%), dos transportes (-2,8%) e das rendas de habitação, da água, eletricidade, gás e outros combustíveis (-6,0%).

Por outro lado, as classes do lazer, recreação e cultura (2,8%), da saúde (2,5%), dos bens e serviços diversos (1,8%), dos hotéis, restaurantes, cafés e similares (1,7%), bem como dos vestuários e calçados (1,2%), das bebidas alcoólicas e tabaco (1,1%) e dos acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação (0,8%), registaram variações positivas mais acentuadas.

De acordo com o INE, as principais subidas de preços registadas pelo IPC, em outubro, observaram-se nos subgrupos da eletricidade, livros, abastecimento de água e dos materiais e vestuário.

Já as principais descidas ocorreram nos subgrupos da reparação e aluguer de calçado, equipamento de som e imagem, combustíveis líquidos e peixe.

Para a variação mensal do IPC total contribuíram de forma positiva os grupos das rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (3,6%), do vestuário e calçado (1,5%), das bebidas alcoólicas e tabacos, dos acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação.

O mesmo aconteceu em relação aos bens e serviços diversos (ambas com 0,3%), dos hotéis, restaurantes cafés e similares (0,2%) e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (0,1%).

Por outro lado, as classes do lazer, recreação e cultura (-0,3%), contribui de forma negativa.

Fonte: Panapress

Notícias