Freedom House: Cabo Verde é país livre, sem ameaça populista ou nacionalista

A ameaça à paz e liberdade no mundo cresceu, em 2016, devido à ascensão de partidos populistas e nacionalistas em países democráticos, como a França e Estados Unidos. Cabo Verde obtém, tal como entre 2006 e 2015, uma boa pontuação nos direitos políticos e liberdades civis.

Cabo Verde respeita os direitos políticos e as liberdades civis e está em melhor posição do que muitos países democráticos — como a África do Sul, Brasil, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, França, Hungria, Polónia, República Checa, Sérvia e Tunísia – que em 2016 sofreram retrocessos nesses dois indicadores de democracia e liberdade.

2016 marca, segundo o relatório da ONG Freedom House publicado nesta terça-feira, 31/1, o 11º ano consecutivo em que se regista uma queda nos indicadores democracia e liberdade, a nível global.

Continuam na lista dos não-livres, designadamente, a Nicarágua: 47, Venezuela: 30, Angola: 24, Rússia: 20, Líbia: 13, República Sarawi (Saara Ocidental) e Sudão do Sul: 4, Turquemenistão e Coreia do Norte: 3, Tibete: 1, Síria: 1, Moçambique e Turquia: 38 e Timor-Leste: 65 estão na lista intermédia (parcialmente livres).

Entre os 79-94% estão a África do Sul, Brasil, Cabo Verde, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polónia, República Checa, Sérvia e Tunísia.

Os melhores continuam a ser a Noruega e Suécia: 100%. O Canadá obtém 99% e Portugal 97%.

Países democráticos onde ocorreram atos de terrorismo perderam pontuação entre 2015 e 2016: França, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica — onde, em Bruxelas, a homenagem às vítimas do terrorismo, em Março 2016, foi perturbada por infiltrados que gritavam slogans xenófobos.

Países "exportadores de migrantes" que arriscam a vida em travessias desesperadas estão entre os que têm os piores indicadores e o pior de todos é a Síria.

Fonte: A Semana

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