Consumidor cabo-verdiano confia cada vez mais na economia nacional, diz inquérito

A confiança dos Cabo-verdianos na economia do país continua a aumentar, com o indicador a manter a tendência ascendente dos últimos trimestres, de acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura no Consumidor.

Os resultados deste inquérito divulgado quarta-feira última pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam uma evolução positiva em relação ao idêntico período do ano de 2015.

De acordo com os mesmos dados, esta situação se deveu à apreciação positiva que os inquiridos fazem sobre a situação financeira das famílias e o desemprego no país para os próximos 12 meses.

Conforme apurou o INE, no terceiro trimestre de 2016, tanto a situação económica das famílias, como a do país, evoluiu negativamente em relação ao trimestre homólogo do ano transato,, apesar de tanto os preços de bens e serviços como o desemprego no país terem diminuído face ao trimestre homólogo.

No entanto, “cerca de 78% dos inquiridos consideraram que, com a atual situação económica do país, não será possível poupar dinheiro. No trimestre homólogo, esse percentual foi de 83%”, indica o estudo realçando no entanto que 16% dos inquiridos afirmam ser possível poupar algum dinheiro com a atual situação económica do país.

No que se refere à situação futura do país, os inquiridos perspetivam, para os próximos 12 meses, uma evolução financeira positiva das famílias face ao mesmo período de 2015 e uma diminuição da melhoria da situação económica do país face ao trimestre homólogo.

Segundo as famílias inquiridas, tanto os preços de bens e serviços como o desemprego deverão diminuir quando comparativamente ao trimestre homólogo.

Questionados se têm intenção de comprar carro nos próximos 12 meses, a maioria dos inquiridos (97%) afirmam ter a certeza absoluta que não tencionam fazê-lo nos próximos dois anos.

Também 86% são da opinião de que não vão comprar nem construir casas nos próximos dois anos, contra 94% registados no período homólogo contra apenas 1% que tem certeza absoluta de que vai construir ou comprar casa e 9% que estão na incerteza de, nos próximos dois anos, de realizar este projeto.

Fonte: Panapress

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